Embora a fisicalidade seja um aspecto desse tipo de yoga, o Kundalini mistura o físico e o espiritual, usando mantras como “Sat Nam”, que significa “a verdade é minha essência”; pranayama, ou controle da respiração; meditação; e kriyas, ou movimentos corporais repetidos projetados para facilitar o fluxo de energia.
 
A palavra "Kundalini" em si vem da palavra sânscrita para "serpente feminina enrolada". A imagem de uma cobra enrolada transmite a sensação de uma fonte inexplorada de energia latente. A prática Kundalini é projetada para ativar e liberar essa energia criativa adormecida localizada na base da espinha, e permitir que ela viaje para cima, energizando cada um dos chakras e aumentando nossa consciência e potencial. Embora o Kundalini yoga seja sobre experimentar o divino interior, não é uma prática religiosa.
Após sintonizar, uma aula de Kundalini começa com uma série de técnicas de respiração ou pranayama. As respirações comumente praticadas incluem respiração particionada (onde a inspiração e a expiração são divididas em seções e contadas), ou respiração de fogo (inspirações e expirações rápidas e vigorosas para aquecer e limpar o corpo). Normalmente, após o pranayama, são feitos aquecimentos para preparar o corpo e a mente para os kriyas. Isso consiste em movimentos e posturas que aquecem a coluna e as pernas, semelhantes às posturas básicas do Hatha Yoga.

Uma vez que o conjunto de kriyas esteja completo, o praticante relaxa deitando-se na postura do cadáver, de costas com as palmas para cima e os olhos fechados. Isso serve como um momento para o corpo e o sistema nervoso se realinharem, integrarem e se ajustarem à mudança de energias que acabou de ocorrer.
 
A última parte da aula inclui meditação e "mudras" (gestos de mão que invocam uma intenção). Por meio de um poderoso trabalho energético, a prática da Kundalini invoca grande resistência física e mental para cultivar uma consciência mais profunda que planta as sementes para aumentar a consciência.